sábado, 8 de março de 2014

A DIVINA MODA


A DIVINA "MODA"
Professor Ivalcy Thomaz Tertuliano de Melo.
A ciência a serviço do capitalismo mapeou o homem, identificando seu comportamento fê-lo prostar diante dos interesses comerciais. O princípio desse mapeamento é que não há nada que esteja no cérebro que antes não tenha passado pelos sentidos: olfato, visão, paladar, audição e tato. Esse é o sucesso do Empirismo.
O Empirismo é uma corrente filosófica de origem inglesa que afirmava a importância dos sentidos para a realização do conhecimento humano. Dentre seus principais filósofos estavam Locke, Hume, Hobbes.  Na relação com as coisas, o Homem  extrai  todas as impressões  do mundo objetivo e assim se forma a compreensão que o homem tem do mundo. Nunca antes o primado do empirismo teve tanta ênfase como agora. Pesquisas e mais pesquisas são feitas para determinar o condicionamento adequado para a se determinar o modo  como as pessoas  devem  vestir, degustar, cheirar, assistir ou ouvir. O comércio paga  tais pesquisas com o objetivo de lucro mais com a venda dos produtos.
Sob a ditadura do tato e  da visão, a moda cria a maneira como os homens e mulheres devem andar vestidos. As mulheres usam e abusam de roupas compradas  em série. Sendo de grife ou não, a sensualidade é o princípio norteador, camisetas transparentes ou bastante decotadas, mostrando boa parte dos seios são chamativas e atraem a atenção, principalmente do público masculino. Calças apertadas bem coladas ao corpo para mostrar as silhuetas das roupas íntimas têm melhor preferência, shortes que possam deixar as pernas à vista são a preferência, esses são apenas alguns recursos que a moda coloca a disposição. Não se pode dizer que seja uma unanimidade depois tem mulheres que não usam de tais recursos.
Os rapazes, também, buscam na moda um diferencial a mais. A roupa de grife ostenta um recado: _ eu sou economicamente independente, posso oferecer segurança e divertimento para  a parceira que estiver ao meu lado!  O carro é um recurso indispensável para o status do jovem ou  do homem maduro independente. Quanto mais aparelhado e mais caro for o objeto de uso,  maior valor social é agregado à  pessoa que o possui. A moda, também, dita o perfil da mulher magérrima e do homem sarado, nem que essa imagem  venha a “qualquer custo”.
Sob a ditadura do paladar, a  gastronomia diz o que as pessoas devem ou não comer. O comércio faz a ciência pesquisar a melhor maneira de vender o produto, seja pela aparência seja pelo cheiro. Assim os corantes especiais conferem sabor e imagem ao que antes seria visto como um alimento não saudável. Doce ou salgado, com muita gordura ou açúcar,  ao cair no paladar o produto será consumido com satisfação, com prazer. Mesmo que depois a indigestão, os gases, os refluxos  sejam consequência indesejáveis. Mas todos continuarão consumindo sem nem bem saber  o  porque.
Da audição e da visão, os meios de comunicação nortearão as opiniões das pessoas. A música preferida, o pleito político que deverá ser ganho por esse ou aquele candidato, o time de futebol para o qual você deverá manifestar simpatia, a discussão acalorada sobre o último furo jornalístico da semana. Importante é que o programa dê ibope a qualquer custo, pois a concorrência nunca pode estar pontos percentuais à frente. Ah!,  Sim, violência dá ibope, mesmo que divulgá-la sirva de estímulos para novas violências futuras.
De alguma maneira até o olfato  não nos pertence mais. A farmacologia, ciência com bastante ênfase atualmente, procura vender os cosméticos, os perfumes, tudo o que possa seduzir o nariz. Pesquisas procuram ver que tipo de aroma melhor seduza aos homens e quais que os homens utilizando possam enlouquecer as mulheres.
Nesse processo todo,  o homem não é o fim, mas o meio para se adquirir mais e mais lucro para o comerciante principal. Aquele que detém os direitos do remédio a ser usado por todos, nem que para isso alguns virus sejam preservados em laboratório ou de quando em quando haja uma bobagem de epidemia. Aquele que detém os direitos autorais da música que todo mundo repete o refrão e que ninguém sabe explicar o porquê. Aquele que comercializa os jogos de videogame, os quais os meninos vão ficando abarrotado de jogos de conceitos e imagens,  algumas bem imprudentes, assim como,  engordando e adquirindo tipos diversos de doenças psicossomáticas.
Nesse novo mundo norteado pelos sentidos, as famílias vão deixando de conversar.  A mulher é capaz de repetir e contar com detalhes o capítulo da novela da noite passada, mas não é capaz de dizer o que se passa com seu filho ou aonde anda seu marido. O marido sabe na ponta da língua o placar e os jogadores do mundo todo, a situação política de diversas nações e o melhor nicho de negócio em que fazer aplicação monetária, mas não consegue administrar bem o seu lar.

 Sobreviva se for capaz. O novo “deus” da contemporaneidade, o comércio,  tem de ser alimentado a todo instante, nem que para isso alguns milhares se sintam derrotados, pelas drogas, pelo divórcio, pela violência, pelas doenças. Mas, senhores se esse novo “deus” é tão contundente para manipular a vida das pessoas, alguém pode perguntar: - Aonde ele está, para que possamos fazer algumas coisa?  Esse novo “deus” está em todo canto e lugar, pois como o  Deus do cristianismo, ele é onisciente, onipresente e onipotente, só se pode enxergá-lo com os olhos do Senso Crítico.

UM POUCO DE DIGNIDADE
Prof. Mestre Ivalcy Thomaz
A quatro séculos antes de Cristo, Aristóteles declarava a importância do homem se definir como espécie vivendo em sociedade, traduzida na frase “O HOMEM É UM ANIMAL SOCIAL”.  Isso porque diferentemente de todos os outros animais, que trazem consigo uma ferramenta de defesa no seu físico, o aspecto social é a melhor maneira do homem garantir sua sobrevivência. Mas a sobrevivência humana está diretamente ligada a  sua inteligência. Por ser um animal inteligente, ele percebeu desde cedo à necessidade de criar regras para regular as relações interpessoais. Através dessas regras se afasta o risco de se viver em conflitos e cada um passa a saber o que e como cada um deve agir na  sociedade.
Fazendo um exercício mental, imagine-se os primeiros humanóides, como seria o relacionamento, sob que parâmetros a convivência se daria? Logicamente, sob a falta de regra os laços se manteriam com base na força. Mas, esse laço é muito tênue, pois a força é provisória e tende a escapar por diversos motivos.  Aqui surge a moral, regras de comportamentos que definem o agir correto em relação a valores estabelecidos pelo grupo. Deste ponto de vista, a moral é meio mais antigo pelo qual os homens guardam comprometimento em observar o comportamento adequado.
A disciplina que veio a estudar a moral é chamada de Ética. A moral é assim o objeto de estudo da Ética e essa última tem identidade e data para o seu surgimento, ela surge com os filósofos gregos, que não queriam apenas saber o comportamento prático do homem, mas se colocavam que valores humanos são desejáveis de serem praticados em todo tempo e lugar. Assim se apresentando Ética e Moral apesar de serem  tomadas  indistintamente,  são palavras com conteúdo diferente. Enquanto, a Ética se preocupa em estabelecer princípios pertinentes para uma convivência sadia e racional, a moral é o comportamento prático do homem com relação aos valores.
Pode-se destacar alguns princípios salutares para uma convivência saudável: a) Princípio do respeito ao espaço do outro – considera-se como espaço natural do ser humano o seu próprio corpo e como espaço artificial ou prolongamento do espaço natural, a sua casa e seus bens. Sendo assim, a ninguém é permitido tocar, manipular ou bulinar o corpo de quem quer que seja,  sem que o seja permitido; da mesma maneira invadir  a casa ou tomar posse de um  bem de outrem sem que o seja convidado; A imagem do outro é parte do seu corpo, a ninguém é permitido bisbilhotar inventando histórias ou bisbilhotar destruíndo a reputação do outro.
b) Princípio do respeito ao trabalho do outro – a dignidade do homem está no serviço que ele presta ao meio social. O ambiente organizado e limpo é fruto do esforço de alguém, que se esforça para mantê-lo assim. Segundo o ponto de vista de que ninguém gosta de ter o seu esforço desrespeitado, é imoral sujar ou desorganizar aquilo que está organizado.
c) Princípio dos bons costumes – A presença do outro merece respeito.  Como desejamos que assim nos tratem devemos expressar a cordialidade para com os outros: desejar ao primeiro encontro do dia, quando o caso for, bom dia! Boa noite! Boa tarde! Ao adentrar um ambiente cumprimentar as pessoas que ali estejam. Pedir “licença”. Ninguém gosta de ser tratado com grosseria, assim também não devemos fazê-lo. O  manter-se limpo e com higiene é reconhecimento de respeito, minha imagem pode causar repugnância ou repúdio, ofendendo aos outros que também devem se comportar de maneira higiênica e agradável.
d) Princípio do respeito ao patrimônio público – o espaço público é o espaço de todos nós. Ninguém deve depredar, rabiscar ou sujar aquilo que não lhe pertence. Do contrário se fere a imagem do bem estar que todos esperam e na qual se sentem bem em compartilhar. Alegar que é o Estado quem vai pagar por depredações é demonstrar desconhecimento e ignorância, pois é o dinheiro do contribuinte, do seu pai, de sua mãe, etc que sairá para repor o que foi danificado.

O conhecimento desses princípios é sinal de civilidade. O “Homem Selvagem” não faz conta disso. Irresponsável ele atropela a tudo e a todos, se colocando numa situação infantil de se achar o centro de tudo. Acredita que as regras servem apenas para os outros, que não lhe cabe assumi-las (heteronomia). Já O “Homem Civilizado” passa a certeza da segurança e da boa educação. Assume as regras sociais como sendo suas, pois entende que é o melhor para a convivência social (autonomia).  Conhecedor dos bons costumes será um bom filho (a), um bom pai ou mãe, e um excelente cidadão.  

O VOTO DE MINERVA

Foi um crime horrível,  Orestes matou Egisto, o amante de sua mãe, com um só golpe de espada. Em seguida, desembanhou um punhal e o enfiou com toda força entre os seios de Climestra sua genitora. Mas, o que teria levado Orestes a cometer um duplo assassinato e, pior ainda, um matricídio?
Tudo começou quando Leda, fecundada por Zeus disfarçado de cisne, pôs dois ovos. Deles nasceram duas filhas, Clitemnestra e Helena,esta última vindo a tornar-se a famosa Helena de Tróia.
Clitemnestra casou-se com Agamenon, rei de Micenas e irmão de Menelau,o marido traído e abandonado por Helena. Enquanto Agamenon lutava na Guerra de Tróia, Clitemnestra o traía insaciavelmente com Egisto. Finda a Guerra de Tróia, que durou dez anos, Agamenon voltou como herói de Micenas. Clitemnestra organizou um baquete regado a muito vinho com o pretexto de comemorar o regresso do marido ao lar. Quando Agamenon ficou exageradamente embriagado, clitemnestra o matou no banheiro do palácio desferido-lhe um certeiro golpe de machado.
A sessão de julgamento realizou-se à noite, para que os jurados não fossem  influenciados por eventuais lágrimas derramadas pelo réu. No tribunal, Megera, a mais raivosa dentre as três Erínias, ou, Furias, xingava Orestes por ter  matado a própria mãe, ou seja, por haver cometido o pior dos crimes hediondos.  A polo, no papel de advogado de defesa, argumentou que crime pior cometera Clitemnestra, porque ela  não  assassinara apenas seu esposo, mas sim o próprio rei.
Os jurados votaram. Contados os votos, houve empate. Minerva, também chamada Palas
Atena ou simplesmente Atena,  pediu que os presentes acatassem a decisão soberana dos jurados, haja vista que o Areópago era o tribunal sagrado de todo o povo Egeu. Coube, então, a Minerva dar o voto decisivo, de desempate, que chamamos VOTO DE MINERVA. Esta, como deusa da sabedoria, pronunciou em grego e empostação de voz a correspondente frase latina in dubio pro reu, votando em seguida, oralmente, pela absolvição do acusado.
Orestes saiu do tribunal como um homem livre. Assumiu então o reino de Micenas, ao qual logo anexou  Esparta. Casou-se com Hermiona, sua prima legitima, filha de Menelau e Helena de Tróia. Morreu aos 90 anos, ainda lúcido,  picado por uma cobra venenosa.







A CAIXA DE PANDORA

Epimeteu era irmão de  Prometeu, o titã que modelou o primeiro homem do barro. No entanto, este, por desavença com Júpiter, acabara por incorrer na sua ira. Temendo que Júpiter viesse a querer se vingar dele ou do gênero humano, Prometeu decidiu alertar o seu desavisado irmão: Epimeteu, tome cuidado com os presentes que receber de Júpiter – disse Prometeu, chamando-o para um canto. - Já algum tempo que ele anda furioso comigo, porque ousei roubar o fogo dos céus para levá-los aos homens.
Enquanto isso, no Olimpo, Júpiter já havia ordenado a Vulcano que criasse uma nova criatura, uma parelha para o homem.
(....) Nunca nada de mais perfeito saiu de suas talentosas mãos,  excelente Vulcano! -  Disse Minerva, entusiasmada. Diante dos dois estava uma linda mulher, quase tão bela quanto a mais bela das deusas. Seus olhos eram azuis como o mais límpido céu e de sua boca vermelha e úmida partia um hálito fresco e perfumado. Sua pele era macia como o mais macio dos veludos e recobrindo-a por inteiro havia ainda uma delicada penugem, que lembrava em tudo a maciez da casca do pêssego. Seus membros, por sua vez eram delicadamente proporcionados, tendo sido exilada deles à força, em proveito da graça. Á frente do peito da encantadora criatura, Minerva colocara dois pomos que tinham o prodígio de serem, ao toque, ao mesmo tempo macios e firmes, coroando-os ainda, num requinte de perfeição, com duas delicadas protuberâncias, que lembrava duas pequenas cerejas. Suas curvas eram perfeitas. De cada flanco do corpo desciam linhas curvas voltadas para dentro, expandindo-se somente à altura da cintura para dar lugar a um estonteante panorama, tendo ao centro um triângulo hermético, que guardava dentro de si todos os segredos  da vida e de sua procriação.
(....) Vulcano e Minerva, vocês excederam-se em tudo o que se refere à beleza! - disse Júpiter, aplaudindo com entusiasmo a obra .  - Batizamos ela de Pandora, meu Pai – disse Minerva. Antes porem de dispensar a criatura, chamou-a a um canto. - Venha cá, Pandora, tenho um presente para você. Quero que você leve isto aos mortais como sinal de meu apreço por eles – disse Júpiter, entregando-lhe uma caixa dourada, ricamente trabalhada com arbesco e filigramas de prata. Pandora   arregalou os olhos ao ver diante de si aquele presente tão magnífico. Sem poder conter-se, quis logo abrir a maravilhosa caixa, mas foi impedida pelo autor do presente.
-         Não minha filha, não faça isto!É para ser mantida sempre assim, hermeticamente fechada.
Por várias vezes a encantadora Pandora hesitou se abria ou não a fantástica caixa. Sonhou então que de dentro de caixa saíam, como por mágica, cavalos alados, daí originava-se uma canção de magnífica beleza, que a enterneceu até o âmago mais profundo da alma. Homens e mulheres abraçavam-se nus, em pleno ar, ao som desta canção embriagadora, misturando-se àquelas criaturas de tal modo, que pareciam ter asas como elas. Despertando com aquele sonho maravilhoso, Pandora estendeu a mão imediatamente para o seu presente. Não podendo mais conter o seu desejo, ergueu a tampa numa volúpia insana de curiosidade que lhe pôs na espinha um arrepio gelado.
Nem bem ergueu um pouquinho a tampa dourada. Pandora sentiu-a ser arrebatada das mãos, caindo ao chão, longe da cama. Assustada, ainda assim manteve o objeto preso entre as mãos. Pandora viu escapar de dentro da caixa algo a princípio sem forma. Parecia que todos os ventos do mundo se escapavam desordenadamente dali, na pressa da fuga. Imediatamente, um deles tomou a forma de uma caveira... depois surgiram vários rostos deformados, cobertos de pústulas, que se erguiam da caixa como se fossem o retrato horrendo da Doença. (...) Dentre as tantas criaturas que escaparam da caixa, Pandora teve o desgosto de ver personificado todos os vícios que viriam a acometer no futuro a alma humana.
Pandora, embora aterrorizada, não conseguia fechar a maldita caixa, (....) a Avareza, a Arrogância, a Crueldade, o Egoísmo, todos os vícios e defeitos humanos dançavam uma ciranda infernal sobre a sua cabeça, até que, arremessando-se à caixa, conseguiu finalmente fechá-la. Mas o mal já estava feito.  Percebendo que nada ficara lá dentro, olhou ainda uma vez para o fundo da caixa fatídica. Um rosto maravilhosamente belo e eternamente jovem, no entanto, a observava dali. - Quem é você? -  disse Pandora, ainda temerosa. - Eu sou a esperança- disse simplesmente o belo rosto. Foi carregando esse valioso presente que Pandora se apresentou diante dos homens.
(FRANCHINI E SEGANFREDO. As 100 melhores histórias da mitologia.9 ed . Porto Alegre, L& PM, 2007. ).

A SAGA DE ÉDIPO

Laio, rei da cidade de Tebas e casado com a bela Jocasta, foi advertido pelo oráculo de que não poderia gerar filhos. Se esse aviso fosse desobedecido, seria morto pelo próprio filho e muitas outras desgraças surgiriam.
A princípio, Laio não acreditou no oráculo e teve um filho com Jocasta. Quando a criança nasceu, porém, cheio de remorso e com medo da profecia, ordenou que recém-nascido fosse abandonado numa montanha, com os tornozelos furados, amarrados por uma corda. O edema provocado pela ferida é a origem do nome Édipo, que significa “pés inchados”. Mas o menino  Édipo não morreu. Alguns pastores o encontraram e o levaram ao rei de Corinto, Polibo, que o criou como se fosse seu filho legítimo. Já adulto, Édipo ficou sabendo que era filho adotivo. Surpreso, viajou em busca do oráculo de Delfos para conhecer o mistério do seu destino. O oráculo revelou que seu destino era matar o próprio pai e se casar com a própria mãe. Espantado com essa profecia, Édipo decidiu deixar Corinto e rumar em direção a Tebas. No decorrer da viagem encontrou-se com Laio. De forma arrogante o rei ordenou-lhe que deixasse o caminho livre para sua passagem. Édipo desobedeceu às ordens do desconhecido. Explodiu, então, uma luta entre ambos na qual Édipo matou Laio.
Sem saber que tinha matado o próprio pai, Édipo prosseguiu sua viagem para Tebas. No caminho deparou-se com a Esfinge, um monstro metade leão, metade mulher, que lançava enigmas ao viajantes e devorava quem não os decifrasse. A Esfinge atormentava os moradores de Tebas. O enigma proposto pela Esfinge era o seguinte: “Qual o animal que de manhã tem quatro pés, dois ao meio-dia e três à tarde?” Édipo respondeu: “É o homem.

Furiosa por ver o enigma resolvido, a Esfinge se matou. O povo tebano saúdou Édipo como seu novo rei. Deram-lhe como esposa Jocasta, a viúva de Laio. Ignorando tudo, Édipo casou-se com a própria mãe. Uma violenta peste abateu-se então sobre a cidade. Consultado, o oráculo respondeu que a peste não findaria até que o assassino de Laio fosse castigado. Ao longo das investigações para descobrir o criminoso, a verdade foi esclarecida. Inconformado com o destino, Édipo cegou-se e Jocasta enforcou-se. Édipo deixou Tebas, partindo para umm exílio na cidade de Colona.