SÓ UMA QUESTÃO DE PRINCÍPIOS
Um
das grande contradições de certas pessoa é se dizer uma pessoa com princípios,
mas de fato aceitar na prática situações opostas a tais princípios, tidos como aceitos.
São princípios, o respeito
á vida, igualdade da pessoa humana, o respeito a livre iniciativa do trabalho, e a liberdade de que cada pessoa possa dizer o
que pensa.
Por
exemplo, uma pessoa diz ter como princípio o respeito á vida, mas cai numa
incoerência muito grande defender o aborto, a pena de morte, ou mesmo a
eutanásia. Hora, se como princípio à vida tem de está em primeiro lugar, não
pode haver tolerância com a conveniência de aceitar os casos de aborto – Há! mas, a menina vai sofrer a pressão
social! Hora o corpo da mulher pertence a muher e ela faz dele o que quiser! De outro modo ser conivente com a Eutanásia,
morte consetida, pelos argumentos de que, _ Cada pessoa é dono de sua vida e pode fazer
dela o que bem desejar! Assim recomendar
aos médicos abrevia a vida de alguém, mesmo por amor é contraditório. Na defesa da Pena de Morte indo na linha de
pensamento, _ Ora o indivíduo cometeu tamanhos crimes hediondos, daí ser é melhor para a sociedade que se tire a vida
desse selvagem, ele virou um animal! Ele é um risco para todos se solto, e, até mesmo, para
aliviar a sociedade com o senso de realizada é melhor que se aplique a pena de morte, no
caso dele. Ora, é incoerente declarar-se como tendo como princípio o respeito à
vida para todos esses casos.
Alguém
ainda pode dizer, tenho como princípio a
igualdade da pessoa humana. Porém, aceitar que uns são mais iguais que outros é
um erro. Está escrito, Todo homem deve
nascer em igualdade de direitos, foi isso que os revolucionários franceses
estabeleceram na Declaração dos Direitos do Homem, em 1789. Ninguém pode ser
discriminado por sua cor, raça ou credo, ou opção sexual. Já se ouviu pessoas dizerem que defendem a
liberdade de opinião. Porém, quando o que outro diz vai de encontro aos seus interesse, dizem ser preferível que outro ficasse calado.
Entretanto, foi assim que os grandes revolucionários mudaram o mundo, dizendo o
que pensavam. Quem tinha a capacidade de escutar, se tornava esclarecidos, os que não, se afundavam no fanatismo, no fundamentalismo
religioso. Já ouviu a frase: Posso não concordar em nada do que você diz, mas
irei até o fim com você, pela defesa do
seu direitos de falar e dizer qual é a sua opinião, mais ou menos com essas
palavras que Voltaire influenciou os revolucionários franceses da Revolução
Francesa.
Outros
podem dizer, defendo como princípio a livre iniciativa, mas aceito que sejam
mais ricos aqueles que trabalharam mais, pois eles fizeram por merecer
trabalhando muito mais que outros. Pobre é pobre porque é preguiçoso! O
camarada quer montar um negócio para sobreviver, mas alguém vem e diz que ali
ele não pode se estabelecer. Gente! Não existe dignidade se o homem não pode
viver com o fruto do seu trabalho. Toda espécie de ajuda do Estado, sim é
bem vida, quem tá na imediaticidade de morrer de fome precisa da solidariedade do Estado e das
outras pessoas. Apenas pela via do trabalho é que se pode uma pessoa alcançar
realmente sua cidadania. Também, não dá pra admitir sujar, denegrir o que o
outro faz, desmoralizando-o só porque uma
pessoa ocupa ou desempenha dada ocupação social.
Importa
é que não ter respeito pelo outro é desrespeitar o trabalho dele, seu espaço
corporal, sua maneira de falar ou se posicionar por causa de sua cor, crença religiosa,
ou opção sexual. Ter princípios é caminhar para ser uma pessoa civilizada e
socialmente integrada, respeitando a si e os outros.
MENINOS PERVERSOS CHEFES ASSEDIADORES
Existe uma deformação no caráter na
qual pessoas usam de crueldade para anular os outros. Esse traço da
personalidade acentua-se quando se encontra ambiente propício para seu
desenvolvimento, como lares permissivos, escola ou ambiente de trabalho sem
coerção. Tais indivíduos crescem se habituando a humilhar e a diminuir os
outros. Á essas pessoas, a perversidade provocada no outro, proporciona, até
mesmo, satisfação e bem estar.
J.L. contava com alegria como conseguia
que os coleguinhas do primário lhes dessem seus lanches no horário de
recreação. Intimidava-os demonstrando os golpes que aprendera na academia, paga
desde cedo pelo seus pais. Geralmente expunha o corpanzil e falava em tom
ameaçador no meio de todos, tudo minuciosamente observando a atitude dos
outros, facilmente amedrontáveis. Depois disso, procurava suas vítimas, as
crianças mais tímidas e as mais franzinas. Ele as ameaçava com palavras, se não
reagiam, via se transformar em uma presa fácil. O pai o encorajava dizendo: -
Não são fracotes? Então é porque os pais são sem iniciativa e merecem ser
exploradas, mesmo! J.L. contava tudo isso de modo espontâneo, no meio dos
colegas. Mesmo, agora adulto, ele logo procura se impor com voz agressiva e
gestos largos.
Acontece que, hoje, J.L. é dono de uma
pequena empresa, seus funcionários costumam dizer se tratar de um chefe muito
grosseiro, de uma liderança ostensiva, em que todo mundo abaixo dele têm que
cumprir metas extenuantes. Aqueles que não conseguem, aparecem com seus nomes
numa lista, apregoada em um quadro de avisos. Volta e meia, dizem seus
colaboradores, ainda passam constrangimentos de frases subentendidas e
indiretas: - É, tá indo mal das pernas, olha que temos que conversar! O
indivíduo ficava pressionado, ou produzia mais ou cometia uma série de erros,
que junto ao baixo desempenho o levava à demissão.
As mulheres da empresa vivem em estado
de alerta, pois volta e meia existem convites feitos não de forma direta, mas
de cunho imoral. MJ, uma mulher muito bonita, chegou mesmo a pedir demissão da
empresa, a perseguição foi tamanha e como a mesma não cedia, ficou inviável
continuar na empresa. Algumas colegas costumavam incitá-la a ceder às
investidas de JL, dizendo: - Vai boba! Você vai receber um tratamento
diferenciado na empresa. Porém, mesmo aquelas que já tinham saído com o chefe,
eram maltratadas e cobradas de forma extenuante. Apesar de MJ ameaçar diversas
vezes dar parte na polícia, processá-lo, JL não se intimidava.
Comportamentos perversos, como este,
são encontrados em escolas, lares ou no ambiente de trabalho. O problema está
em que, geralmente, tais pessoas contam com a discrição de quem assiste e não
toma partido, por medo de se tornar a próxima vítima, ou pela satisfação de ver
o sofrimento dos outros. Na escola o coleguinha assiste a cena de bullying,
chega em casa conta para os pais, que logo dizem: - “ Não se mete, eles que são
branco que se entendam!” No trabalho assistimos o colega ser pressionado
constantemente, e nos conformamos, afinal ele está sofrendo é porque fez por merecer!
O certo é que o assédio moral, o assédio sexual e o bullying contam com a
conivência dos espectadores e da vítima e que no fim,, acabam por destruir o
assediado, muitos mesmo chegam a cometer suicídio.
É um tipo de comportamento gratuito.
Nasce do comportamento perverso, não adianta procurar explicação, porque há um
enredamento entre o caçador e sua vítima. A verdade é que a fraqueza da vítima
é também o combustível para novas insinuações e quando perguntado, o assediador
se esquiva dizendo: - Não tem nada pessoal! É imaginação dele. Não ditos,
dissimulações, gestos e comportamentos de desprezo, são as armas do assediador,
um arsenal pesado jogado sobre à vítima para desestabilizá-la emocionalmente,
fazê-la cometer erros, desequilibrar-se. Se houver gritos ou a vítima reagir
grosseiramente, procurará desmerecê-la diante dos que assistem, numa clara
virada de jogo. Com a auto-estima degradada a pessoa cai em depressão ou mesmo
se afasta do trabalho e algumas chegam a morrer, sendo esse o sucesso da pessoa
perversa.
Para quebrar tal enrendamento é quanto
a tudo ir juntando provas, adquirir confiança e a amizades dos outros. Deve se
saber com quem se pode contar nessa hora, sempre que possível relatar para
pessoas ocupantes de cargos superiores na hierárquia o que anda acontecendo. Se
o assediador for o dono da empresa, deve-se reunir provas para denúnciá-lo,
gravando, registrando, etc., mesmo que sejam meras desconfianças. As crianças
devem relatar o problema para os pais, os pais devem atinar para detalhes
comportamentais das crianças, como falta de expectativa, tristeza, etc., manter
a calma é super necessário, afinal: “- apelou perdeu!”, adiquirindo confiança
pode-se aos poucos melhorar o psicológico. Conversar com os mais próximos,
parentes, amigos, desabafar e não guardar para si, é uma das saídas para se
evitar a depressão.
Desvios de comportamento vão sempre
existir, pois não se pode mudar as pessoas, senão a nós mesmos, assim procurar
ficar atento em casa, no ambiente de trabalho ou na escola, só assim, se pode
escapar do índivíduo perverso ou assediador.
( Texto do professor:
Ivalcy Thoma, subsídios para uma vida com confiança, material apostilado,
2001).
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